quarta-feira, 3 de março de 2010

Marinha chilena admite erro por falta de alerta de tsunami

A Marinha chilena reconheceu que não advertiu que um tsunami se aproximava da costa chilena depois de um dos terremotos mais fortes da história atingir o país. Segundo um documento obtido pelo jornal "El Mercurio", as Forças Armadas não dispararam o alarme de alerta contra tsunamis, porque considerou que não havia riscos de ocorrerem por ter sido em terra o epicentro do terremoto de magnitude 8,8 que castigou duramente a costa do centro e sul do Chile na madrugada de sábado.

Depois do sismo, ondas de até 15 metros arrasaram cidades costeiras, ilhas e portos. Em algumas zonas, a água avançou mais de 2 quilômetros terra adentro, causando a morte de centenas de pessoas.
Até agora as autoridades chilenas estimaram em ao menos 799 os mortos pelo terremoto e tsunami que sacudiram a área central e sul do Chile no sábado .
"A presidente ligou para ver se manteria ou não o alerta. Nós fomos pouco claros na informação que passamos", admitiu o almirante-chefe da Marinha do Chile, Edmundo González.
Segundo documento da Marinha obtido pelo "El Mercurio", os generais informaram à presidente chilena que "o epicentro do terremoto estava em terra, logo, não deveria haver um tsunami". Esse foi o documento que serviu de base para Bachelet decidir sobre o alerta.
"Digo com toda a honestidade: lamentamos muito, mas a verdade é que a situação foi assim", afirmou ao jornal o almirante González.

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